quinta-feira, 23 de maio de 2013

Ottobock será parceira das Paralimpíadas do Rio 2016



Fonte: http://lazarolamberth.wordpress.com/tag/proteses/page/2/

A empresa alemã é a fornecedora oficial de serviços técnicos em protética, ortótica e cadeiras de rodas das Paralimpíadas de Londres
A Ottobock, fabricante alemã de próteses, equipamentos e tecnologia ortopédica, e o Comitê Paralímpico Internacional assinaram, nesta sexta-feira (31), em Londres, um termo de cooperação para as Paralimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. O documento estende a condição da Ottobock de fornecedora oficial de serviços técnicos em protética, ortótica e cadeiras de rodas das Paralimpíadas de Londres (que terminam no próximo dia 9), para os Jogos que acontecerão dentro de quatro anos.
A empresa começou sua parceira com as Paralimpíadas, provendo serviços técnicos, nos Jogos de Seul, em 1988, e desde então fez cerca de 10 mil consertos em equipamentos ou próteses dos atletas durante as competições.
O presidente do Comitê Paralímpico Internacional, Philip Craven, ressaltou que a companhia alemã é uma parceira de grande importância para a entidade, e que, através da parceria, “ela disponibiliza uma riqueza de experiência e conhecimento que beneficia todo o Movimento Paralímpico. Nós estamos ansiosos para trabalhar com a Ottobock em 2016, nos primeiros Jogos Paralímpicos da América do Sul”.
O CEO da Ottobock, Hans Georg Näder, destacou o fato de os atletas terem um impacto como modelos muito além dos esportes, e acrescentou que a empresa, com seu know-how técnico e o entusiasmo de toda sua equipe ao redor do mundo, quer “continuar a escrever a história de sucesso do Movimento Paralímpico”.
O Movimento Paralímpico atual começou em 1948, com os Jogos de Mandeville, organizados pelo médico Ludwig Guttmann na localidade a 75 quilômetros de Londres – os jogos atuais celebram a sua “volta para casa”, a Inglaterra.

a ortopedia técnica de séculos passados

Fonte: http://passofirme.wordpress.com/2012/09/30/proteses-vintage-a-ortopedia-tecnica-de-seculos-passados-parte-1/

Como eram alguns braços e pernas mecânicos antes das atuais tecnologias
Hoje fala-se tanto em robótica, tecnologia biônica, nanotecnologia… como sendo o futuro das tecnologias que brevemente estarão equipando as órteses e próteses ortopédicas. Mas como eram os braços e pernas mecânicos antes do advento das tecnologias?
A partir desta semana o Blog Passo Firme estreia Próteses vintage – a ortopedia técnica de séculos passados, uma série especial de três matérias que mostrarão como era a ortopedia técnica de séculos passados. A maioria das imagens é do Museu de Ciência de Londres (Science Museum, London). Vale o passeio e a reflexão: poderia se imaginar usando um dos componentes abaixo?
1. Braço de metal articulado, 1500
Este braço artificial de ferro fundido data de 1500, ano do descobrimento do Brasil. Ligado ao corpo por meio de correias e dobradiças de metal, a prótese permitia certa gama de movimentos. A mão, virada para dentro, possuía uma articulação no pulso que possibilitava o usuário movê-la verticalmente, como se fosse apertar a mão de alguém. Um globo de metal oco funcionava como a articulação do cotovelo substituto
Nesta época, o médico militar francês Ambroise Paré (1510-1590) ganhou experiência como cirurgião privado para generais do exército francês. Ele produziu livros sobre cirurgia em que ele descreveu novas operações e tratamentos. Estes escritos descrevem substitutos artificiais que desenvolveu para substituir membros amputados. Alguns eram simples. Outros foram elaborados com dispositivos altamente mecanizados para simular o movimento natural e função do membro.
2. Braço de ferro, 1560-1600
Nesta prótese para um braço esquerdo, o antebraço e a mão são totalmente articulados. Ela foi adquirida da coleção particular de Noel Hamonic (1850-1928) por Henry Wellcome, em 1928. Quando Hamonic recolheu o braço, ele foi pensado para ter pertencido a Götz von Berlichingen, que viveu entre 1480 e 1562. Berlichingen era um cavaleiro alemão que ficou famoso porque perdeu um braço na batalha de Landshut, em 1503.
3. Perna bota de couro, 1891
Esta perna artificial, que mais parece uma bota de couro atada ao joelho, foi projetada para alguém que teve seu pé direito amputado logo acima da articulação do tornozelo. O pé de madeira e o tornozelo são articulados. A fixação da perna é suportada pela barra de aço forte.
4. Perna mecânica transfemoral, 1918
5. Perna para desarticulação de quadril, 1928
Prótese projetada para alguém com uma desarticulação do quadril, quando a amputação é alta à altura do quadril, envolvendo a remoção da perna e quadril. Observe que a parte interna do encaixe é acolchoada. A prótese é de metal oco e leve e a articulação do joelho bloqueia por meio de um mecanismo de roldana. Esta prótese, montada no Hospital Queen Mary, em Roehampton, Surrey, pode ter sido feita para um paciente que perdeu a perna durante a Primeira Guerra Mundial, conflito onde cerca de 41 mil militares britânicos perderam um ou mais membros.
6. Braço mecânico para alimentação
Este braço protético, à base de aço e couro, foi feito para um amputado abaixo do cotovelo e, como diferencial, possui uma mão removível para acoplagem de garfo e faca para alimentação, para que o usuário possa alimenta-se sem auxílio.

Ortopedia Técnica no Brasil completa 100 anos

Fonte: http://passofirme.wordpress.com/2012/12/15/ortopedia-tecnica-no-brasil-completa-100-anos/

abotec-100anos
Apesar do histórico e tradição, profissão ainda não foi reconhecida e regulamentada
Completar 100 é um evento a ser celebrado. É um momento para relembrar com orgulho como tudo começou e, ao mesmo tempo, pensar no futuro. Em 2012, a profissão de ortesista e protesista ortopédico chega à marca centenária no Brasil, e embora tenha muitos motivos para comemorar, entre eles resistir ao tempo, evoluir junto com a humanidade, mostrando a mesma eficiência e importância para o público que atende, no Brasil, nem tudo são flores.
De acordo com dados da última pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), em 2010, existem 45,6 milhões de pessoas com deficiência e que precisam de algum tipo de serviço especializado assistivo, o que representa 23,9% da população.
Para atendê-los, há apenas em torno de mil ortesistas e protesistas ortopédicos capacitados, número que se mostra inferior extremamente inferior à demanda. Para fazer com que o número da demanda e de profissionais capacitados estejam em sincronia, faz-se necessária a regulamentação da profissão de ortesista e protesista ortopédico, bandeira que a Associação Brasileira de Ortopedia Técnica (Abotec) defende desde sua criação há mais de 20 anos e desde 2005, com o Projeto de Lei nº 5.635-A, elaborado com a colaboração do deputado Onix Lorenzoni.
A associação entende como consequência que o trabalho exercido pela categoria é tão importante quanto o de cirurgiões, e que a regularização das atividades de ortesistas e protesistas ortopédicos podem beneficiar diretamente os usuários, trazendo mais qualidade para o atendimento de pessoas em reabilitação e para produção e manutenção de produtos de tecnologia assistiva.
Outro impacto positivo é a melhoria na fiscalização, que atualmente é realizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e pelas Vigilâncias Sanitárias regionais. Embora esses órgãos se esforcem, o trabalho de fiscalização ainda é insuficiente e não há especialização necessária. Com a regulamentação da profissão, será possível ser um Conselho de Classe que poderá atuar firmemente nesta questão.
A ABOTEC tem realizado diversas ações, como o envio de cartas para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara e petições online para que a aprovação do projeto de lei tenha andamento, mas a caminhada ainda será longa. O PL terá que passar pelo plenário da Câmara e pelo Senado Federal.
Até agora, todos os processos de tramitação do PL já somam sete anos e tendo em vista que o Brasil será sede dos Jogos Paraolímpicos de 2016, é imprescindível que haja uma mobilização da sociedade e, principalmente, do poder público, para acelerar o processo de aprovação do PL, bem como repensar em ações que beneficiem direta ou indiretamente os usuários de órteses e próteses ortopédicas.

Mão biônica (ATUALIZADO 2013)

Publicado em 19/02/2013 | Atualizado em 12/03/2013
Mão biônica
 
A mão biônica possui sensores que vão captar a informação sensorial do toque e enviá-la ao nervo do paciente via eletrodos implantados no braço. (foto cedida por Silvestro Micera)
Os últimos dois anos foram salpicados de notícias sobre braços biônicos movidos pelo pensamento. Um dos primeiros foi o experimento conduzido pelo neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis, da Universidade Duke (EUA), que fez um macaco com eletrodos ligados no cérebro movimentar um braço mecânico. Depois, cientistas da Universidade de Brown (EUA) anunciaram que o implante de um chip no cérebro de uma paciente paraplégica a permitiu controlar um braço robótico a sua frente. Agora o engenheiro biomédico Silvestro Micera, da Escola Politécnica Federal de Lausanne, na Suíça, promete dar mais um passo adiante nesse campo.
Durante o encontro anual da Associação Americana para o Progresso da Ciência (AAAS, na sigla em inglês), em Boston, Micera anunciou que nos próximos meses vai implantar pela primeira vez em um paciente amputado uma mão biônica capaz de oferecer ao usuário a sensação do toque em tempo real.
Quando o paciente pensar nos movimentos que deseja fazer, os eletrodos captarão os sinais neurais que viajam do cérebro até o nervo e os traduzirão para a máquina, que se moverá de acordo
Diferentemente das experiências citadas no início do texto, a mão biônica de Micera não precisa ser conectada ao cérebro, origem dos sinais neurais. O dispositivo usa eletrodos ligados ao nervo do paciente – nesse caso, aos nervos mediano e ulnar, que ficam no braço.
Quando o paciente pensar nos movimentos que deseja fazer, os eletrodos captarão os sinais neurais que viajam do cérebro até o nervo e os traduzirão para a máquina, que se moverá de acordo.
Em 2009, a equipe de Micera já havia feito um experimento bem-sucedido com um paciente amputado, que conseguiu mover um braço biônico temporariamente ligado ao nervo do braço. A prótese, no entanto, não foi fixada ao corpo do paciente e também não havia o feedback sensorial. No próximo experimento, será usada uma nova mão mecânica com vários sensores táteis, nos dedos e na palma, que enviarão sinais elétricos de volta ao cérebro do usuário.

Veja vídeo do experimento, produzido pela equipe de Micera


“Com a informação sensorial, será muito mais fácil e natural para o paciente controlar a mão mecânica. Ao pegar algum objeto, por exemplo, ele vai saber quando deve parar de apertar”, diz o cientista. “Espero que nosso experimento inaugure uma nova era no campo das próteses, abrindo caminho para tecnologias cada vez mais eficientes.”
O paciente deve usar a nova prótese por cerca de um mês sob observação. Se o novo modelo se mostrar eficiente, o cientista planeja um teste clínico mais longo, de três anos. Estudos com camundongos já mostraram que os eletrodos implantados no nervo são duráveis. Até agora, funcionaram por cinco anos sem problemas.

Menos invasivo

Segundo Micera, as principais vantagens da sua técnica em relação aos experimentos que captam os sinais neurais diretamente no cérebro são a praticidade e o conforto para os pacientes.
“Uma amputação não é uma desabilidade severa e penso que é muito invasivo implantar um dispositivo no cérebro”, diz. “Pode ser que no futuro essa seja uma opção melhor, mas creio que os experimentos como os feitos por Nicolelis hoje demorariam cerca de 10 ou 15 anos para se tornarem aplicáveis de um modo prático em amputados e paraplégicos.”
O cientista também aponta que usar o nervo como porta de entrada dos sinais sensoriais pode ser mais natural e fácil do que usar o cérebro diretamente. “Com a nossa abordagem, entregamos o sinal ao nervo e o sistema nervoso periférico faz o resto sozinho; ele se encarrega de levar a mensagem do braço para o cérebro”, explica. “Se você trabalha com o córtex cerebral, tem que pegar a informação sensorial e entregar ao sistema nervoso central de modo artificial, cortando caminho.”
Mão biônica 2
Eletrodos implantados no braço do paciente recebem os sinais de movimento enviados pelo cérebro e enviam de volta ao sistema nervoso central as informações de tato vindas de sensores distribuídos na superfície da mão biônica. (foto cedida por Sivestro Micera)
Micera não descarta, no entanto, a validade dessas pesquisas e diz esperar que no futuro as duas abordagens sejam combinadas e adequadas ao perfil de cada paciente.
Em conferência também no encontro da AAAS, Nicolelis afirmou que o objetivo inicial de suas pesquisas não era criar dispositivos e produtos para melhorar ou aumentar as funções do corpo, mas sim estudar a plasticidade do cérebro.
Para o neurocientista Gregoire Courtine, da Escola Politécnica Federal de Lausanne, o maior desafio da neurociência hoje é justamente fazer a ponte entre a ciência básica e a aplicável. “Nosso campo é a atual esperança para pessoas paraplégicas e amputadas, espero que consigamos corresponder em curto prazo as expectativas que são investidas na área e não falhar como a genética tem falhado.”

Fazendeiro constrói suas próteses

Ele criou seus braços a partir de sucata e pretende ajudar outras pessoas com deficiência.
 

Fonte: http://www.megacurioso.com.br/invencoes-malucas/28490-tony-stark-chines-sem-antebracos-fazendeiro-constroi-suas-proteses.htm

Com as próteses, o fazendeiro pode trabalhar e sustentar a família

A história do chinês Sun Jifa é de surpreender: ele realmente incorporou o melhor do estilo “Tony Stark” e desenvolveu seus braços biônicos sem ao menos ter mãos para isso.

Esse fazendeiro, que mora no norte da China, perdeu os dois antebraços em uma explosão acidental de uma bomba caseira e viu que não teria como pagar pela prótese oferecida pelo hospital. Como ainda necessitava trabalhar e sustentar a família, Jifa decidiu solucionar o problema sozinho e passou oito anos desenvolvendo e planejando vários protótipos até chegar ao modelo ideal.

Seus braços robóticos foram feitos de sucata e, segundo o próprio fazendeiro, são bastante funcionais, pois permitem que ele realize qualquer atividade como uma pessoa normal. Para controlá-los, Jifa afirma que só necessita movimentar os cotovelos.

Com base em sua experiência, o “Tony Stark chinês” pretende produzir outros protótipos para ajudar pessoas com deficiência, mostrando que não haveria necessidade em pagar fortunas nos hospitais.

Americana recebe implante de braço biônico

A ex-fuzileira naval Claudia Mitchell
 

Claudia Mitchell, uma ex-fuzileira naval americana, se tornou a primeira
 mulher a receber  o implante de um braço biônico, que pode ser controlado
 por impulsos emitidos pelo cérebro.
 
 

Claudia Mitchell, que perdeu todo o braço esquerdo num acidente de moto, agora só
 precisa pensar
 no movimento que quer fazer, para acionar o braço mecânico.

O novo braço é movido pelos músculos do peito que foram reconectados às terminações
 nervosas do
 braço verdadeiro que permaneceram intactas após o acidente.




Pequenos sensores implantados no corpo de Claudia captam o movimento dos nervos
 e amplificam a mensagem para o braço mecânico.

Guerra

A tecnologia foi desenvolvida por cientistas do Instituto de Reabilitação de Chicago.

Anteriormente, eles implantaram dois braços mecânicos em Jesse Sullivan, vítima de
um acidente industrial.



Jesse Sullivan
 
Jesse Sullivan teve dois braços biônicos implantados no ano passado


Jesse, que já usa os braços biônicos há cerca de um ano, disse que com o passar do tempo
 aprendeu a usar melhor os membros artificiais.

Por enquanto, o braço mecânico não tem sensibilidade, mas os cientistas acreditam que no
futuro será possível levar ao cérebro impulsos tácteis colhidos por sensores instalados na
superfície dos membros biônicos.

Os cientistas esperam poder utilizar a tecnologia na implantação de braços e pernas
 mecânicas em soldados mutilados nas guerras do Iraque e do Afeganistão.

terça-feira, 21 de maio de 2013

EXTRA



Gato amputado recebe prótese dupla de patas traseiras

Um gato recebeu duas próteses no lugar das patas traseiras, em um procedimento veterinário pioneiro realizada na Grã-Bretanha.
Oscar, que perdeu os dois membros em um acidente com uma ceifadeira, teve as próteses conectadas ao corpo através de "pinos" ao redor dos quais a equipe conseguiu fazer crescerem ossos e pele.
A operação foi realizada pelo cirurgião veterinário Noel Fitzpatrick, que tem um consultório em Surrey, nas proximidades de Londres.
Os membros artificiais foram desenvolvidos por uma equipe de engenharia biomédica da University College of London sob orientação do professor Gordon Blunn.
"A verdadeira revolução com Oscar é que colocamos um pedaço de metal em uma rosca na qual a pele se cresce e vira um osso extremamente resistente", disse o professor Blunn no documentárioThe Bionic Vet – O Veterinário Biônico, em tradução livre –, que a BBC fez sobre a operação.
"Conseguimos fazer com que o osso e a pele cresçam dentro do implante e desenvolvemos uma ‘exoprótese’ que permite que esse implante gire e se movimente na extremidade do membro do animal, para dar-lhe balanço normal."
A técnica serve como substituto à colocação de próteses fixadas ao corpo através de meias. O lado negativo deste tipo de técnica, disse o professor Blunn, é que muito frequentemente a pressão e a fricção entre o corpo e o membro artificial geram feridas.
Prótese é fixada ao corpo do animal através de pino
A colocação das patas em Oscar serve de experiência com o que os médicos chamam de próteses de amputação intraósseas transcutâneas (Itaps, na sua sigla em inglês), que utilizam conhecimentos de engenharia mecânica e biologia.
Este tipo de tecnologia já está sendo testada em seres humanos, incluindo o caso de uma mulher que perdeu um braço nos atentados a bomba no sistema de transporte de Londres em julho de 2005.
Para Blunn, o sucesso da operação de Oscar mostra o potencial desse tipo de tecnologia.
"Noel (o veterinário) tem ideias brilhantes. E estamos continuando a trabalhar juntos para desenvolver novas tecnologias."

Americana utiliza mãos biônicas para recuperar a independência física


Amiee Copeland é a primeira mulher a usar duas mãos biônicas de última geração. As próteses simulam com precisão o movimento dos dedos. Amiee já consegue escrever o nome, colocar o brinco, e ajeitar o cabelo, sozinha.

Um ano depois de ter as mãos e os pés amputados por causa de uma infecção grave, uma jovem americana está recuperando a independência com a ajuda da tecnologia.
Amiee Copeland é a primeira mulher a usar duas mãos biônicas de última geração. As próteses, desenvolvidas por uma empresa britânica, custam o equivalente a R$ 400 mil e simulam com precisão o movimento dos dedos. Amiee já consegue escrever o nome, colocar o brinco, e ajeitar o cabelo, sozinha.

Projeto do MIT testa perna biônica controlada por Bluetooth


Reprodução

O professor Hugh Herr, amputado das duas pernas, desenvolveu e testou uma prótese que está sendo considerada a mais avançada já construída. Além de ser tão eficiente quanto pernas biológicas, a prótese poderá no futuro ser ajustada a partir de um aplicativo do iPhone.
Segundo a página de Ciência do site The Register, as pernas funcionam com baterias de lítio-íon e podem ser configuradas para aumentar sua performance em saltos e em corridas.
Herr, que leciona biomecatrônica no MIT, perdeu as duas pernas por causa do gelo em uma expedição de alpinismo em 1982, quando tinha apenas 17 anos. Depois disso, dedicou boa parte do seu tempo buscando criar a prótese ideal, tendo desenvolvido toda uma gama de diferentes pernas cibernéticas.
“O fato de não ter os membros inferiores é uma oportunidade”, diz ele. “Entre o que sobrou da minha perna e o chão, eu posso criar qualquer coisa que eu quiser. Os únicos limites são as leis da física e da minha imaginação.” – disse Herr.
À revista eletrônica Forbes.com, o professor declarou “que não existem pessoas com deficiência, apenas tecnologias deficientes”.
Herr também desenvolveu diversos acessórios para as pernas biônicas, dando às próteses habilidades como aumentar o tamanho da pessoa, garras para escaladas em penhascos de gelo, ou molas feitas em fibra de carbono para corridas.
Mas a obra prima do professor é a PowerFoot, que é uma prótese capaz de empurrar o corpo como fazem os pés naturais ao executarem um passo normal. Existem sensores que permitem que a perna sinta o que está acontecendo, fazendo ela apontar os pés para baixo quando a pessoa está descendo uma escada, por exemplo, ou se desligar quando percebe que o usuário cruzou as pernas.
O modelo PowerFoot pode ser ajustado para aumentar a eficiência ao correr, a partir de um telefone celular que tenha Bluetooth.
Herr promete a criação de um aplicativo do iPhone para facilitar esse processo em um futuro próximo.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Médicos implantam prótese que ‘cresce’ em menina no Texas

Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2010/04/100416_pernaprotese_ba.shtml

Uma menina de 9 anos foi a primeira paciente de câncer no Texas, nos Estados Unidos, a se beneficiar de um procedimento médico que permite que a prótese de um osso “cresça” sem que sejam necessárias novas cirurgias. Morgan LaRue foi diagnosticada com osteossarcoma (um tipo de câncer que afeta os ossos) em dezembro passado e, depois de passar por quimioterapia, foi operada para a retirada de um tumor em março no Texas Children’s Cancer Center, do Texas Children's Hospital, em Houston. No lugar do osso, os médicos colocaram uma prótese de metal que pode ser estendida magneticamente, sem a necessidade de cirurgia. Isso vai evitar que a menina passe por cerca de 10 novas cirurgias para aumentar a prótese e manter a perna esquerda da mesma altura que a direita. Apesar de a técnica desenvolvida por médicos britânicos ser amplamente utilizada na Europa, ela ainda não foi aprovada pelas autoridades de saúde americanas, e a família de Morgan teve que pedir uma autorização especial para adotar o procedimento. Até hoje, apenas 15 pacientes passaram pelo procedimento nos Estados Unidos. Sem a autorização, o seguro médico da menina não pagaria os custos do tratamento, nem o valor da prótese. A prótese é feita especialmente para cada paciente. Nesta semana, ela foi ao hospital pela primeira vez desde a operação para estender a perna magneticamente. Ao colocar a perna em uma espécie de cilindro magnético, os médicos conseguiram estender a prótese sem ter que fazer qualquer intervenção cirúrgica. “A diferença que esta prótese faz para a Morgan é incrível”, disse o cirurgião Rex Marco, que realizou a operação. “A qualidade de vida dela será muito mais alta do que se ela tivesse que realizar cirurgias constantemente.” “Morgan já passou por muito tratamento para seu câncer”, disse sua oncologista Lisa Wang, “e isso vai impedir que ela passe por novas e desconfortáveis cirurgias”. O osteossarcoma é o tumor maligno ósseo mais comum na infância. Normalmente ele afeta ossos dos membros e ocorre na segunda década da vida. Entre 60% e 70% das crianças com osteossarcoma localizado (sem evidências de que tenha se espalhado) sobrevivem à doença, depois do tratamento. “Morgan sempre manteve a atitude de ‘eu vou vencer isso’, mesmo quando passou por uma série de sessões de quimioterapia e outros procedimentos médicos”, disse a mãe dela, Ashley LaRue. “Ela tem sido impressionante. Estamos muito felizes porque ela não vai precisar passar por outras cirurgias apenas para estender suas pernas.”

domingo, 5 de maio de 2013

Reportagem

Fonte: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=wU81iVV3CLA



Prótese mecânica já é tão precisa quanto uma mão

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/protese/32379-o-futuro-chegou-protese-mecanica-ja-e-tao-precisa-quanto-uma-mao-de-verdade-video-.htm

Durante anos, a ficção científica nos mostrou que é possível ter braços biônicos tão reais quanto os naturais. Quem nunca ficou impressionado com as mãos robóticas de Arnold Schwarzenegger em “O Exterminador do Futuro” ou com a prótese utilizada por Luke Skywalker em “Star Wars – Episódio V: O Império Contra-Ataca”? Pois estamos realmente muito próximos de reproduzir isso também fora da telona.
A Bebionic — empresa especializada nesse tipo de produto — apresentou seu novo modelo de mão biônica, criativamente batizado de Bebionic3. No entanto, o que falta em imaginação para criar um nome legal, sobra em funcionalidade e precisão. Diferente de outros produtos do gênero oferecidos até agora, a novidade consegue reproduzir movimentos de maneira incrivelmente realista, ou seja, da mesma forma que qualquer pessoa faz.
Como pode ser visto no vídeo acima, a prótese consegue realizar qualquer tipo de ação sem apresentar dificuldades ou problemas. Abrir e fechar as mãos funciona de maneira bastante natural, assim como controlar os dedos individualmente — algo fundamental para atividades corriqueiras, como digitar ou simplesmente apontar em determinada direção.
O mais impressionante, porém, é o fato de que, com a Bebionic3, a pessoa pode realizar tarefas delicadas que, até então, usuários de mãos mecânicas não conseguiam fazer com precisão. É o caso de segurar e quebrar ovos, abrir uma garrafa e até mesmo pegar uma caneta e escrever com toda a naturalidade do mundo.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Convênio vai capacitar profissionais na fabricação de próteses e órteses


Para reduzir a carência de profissionais que produzem órteses e próteses, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, o Ministério da Saúde fez uma parceria com a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) que prevê a liberação de R$ 348 mil para a capacitação de mais de 200 pessoas para atuar nesse trabalho. O convênio foi assinado no último dia 21 pelo ministro Alexandre Padilha (foto), no Hospital Abreu Sodré, em São Paulo.
“Queremos capacitar mais de 200 profissionais em órteses e próteses aqui na oficina da AACD em São Paulo e, com isso, ter lá no interior e nas capitais do Nordeste profissionais capacitados para fazer órteses e próteses”, disse o ministro, após visitar a sede da associação em São Paulo.
Segundo Regina Helena Scripilliti Velloso, presidenta voluntária do Conselho de Administração da AACD, a assinatura do convênio deve ajudar a suprir a falta de mão de obra de ortesistas e protesistas do país. “Por meio desse convênio, a AACD vai disponibilizar sua estrutura e seu conhecimento e vai capacitar entre 200 e 300 pessoas para as oficinas ortopédicas do Nordeste”, explicou.
Além da parceria, outros dois convênios foram assinados na tarde de hoje (21) entre o Ministério da Saúde e a AACD. Um se refere a recursos para ajudar a AACD a ter novos equipamentos para cuidar de crianças, sobretudo na parte de reabilitação, com investimento de R$ 500 mil. Outra parceria apoia a associação no desenvolvimento de um novo aparelho para reabilitação física.
“A AACD desenvolveu, ao longo do último ano, um equipamento utilizado para reabilitação de pacientes que tiveram isquemia, derrame cerebral e de crianças com paralisia cerebral. O Ministério da Saúde tem todo o interesse em ter dados mais detalhados da recuperação das pessoas utilizando esse equipamento para incorporarmos seu uso a outras unidades do Sistema Único de Saúde”, disse o ministro.
As iniciativas fazem parte do Programa Viver sem Limite, criado em novembro do ano passado e que prevê a ampliação do acesso e a qualificação do atendimento às pessoas com deficiência permanente ou temporária no Sistema Único de Saúde (SUS), entre outras ações.

Notícias

Milo (26) nasceu na Sérvia, mas vive na Áustria desde a infância, ele ficou famoso depois de tomar uma decisão inédita, amputar a própria mão para colocar no lugar uma prótese biônica. Sua escolha não foi por modismo, apesar de visualmente intacta a mão biológica de Milo estava completamente inerte.
O que você acha de uma prótese que não imita o braço ou a mão humana, mas sim uma espécie de cauda. Com o braço mecânico, seria possível pegar os objetos içando ou abraçando os itens. Posts Relacionados:Corpo humano bio-mecânico-digital Casa na árvore evolution SomenteCoisasLegais quer ver mudanças em 2010 Posts Relacionados:Corpo humano bio-mecânico-digital Casa na árvore evolution SomenteCoisasLegais quer ver mudanças em 2010

Ossur lança primeira prótese de perna biônica integrada do mundo 

Mais recente inovação aproveita comprovada funcionalidade de dois dispositivos biônicos populares. Venda prevista para final de 2011A Össur desenvolveu a primeira prótese de perna biônica integrada, unindo a funcionalidade de duas das suas próteses mais populares - RHEO KNEE(R) e PROPRIO FOOT(R) - em uma unidade única totalmente integrada, cujo lançamento foi anunciado hoje. Funcionando juntamente com a perna biônica, o pé e o joelho biônicos interagem integralmente.




Como conseguir próteses pelo SUS ?


Você sabia que o Governo deve disponibilizar às pessoas com deficiência tratamento de reabilitação e aparelhos auditivos e ortopédicos de graça pelo Sistema Único de Saúde (SUS)? Isso é uma das competências do Ministério da Saúde, através de Secretaria de Saúde de cada estado ou município, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida e promover a inclusão social das pessoas com deficiência. Em cada estado ou município, uma rede de serviços deve ser criada especificamente para atender às necessidades das pessoas com deficiência visual, física, mental e auditiva, além daquelas com autismo e ostomia.
Esse serviço  deve ser disponibilizado às pessoas com deficiência é o fornecimento de peças e aparelhos para correção, complementação ou substituição de membros ou órgãos do corpo (órteses e próteses), como pernas mecânicas, botas, palmilhas, muletas, coletes e cadeiras de rodas. O atendimento, nesses casos, é feito nos centros de reabilitação física, com o intermédio da Secretaria de Saúde estadual ou municipal de onde o usuário resida.
Além desses aparelhos, é dever do Estado oferecer atendimento multidisciplinar na área de prevenção e reabilitação de deficiências, com médicos, fisioterapeutas, nutricionistas, fonoaudiólogos e assistente social. Esses profissionais ficam responsáveis pela identificação das necessidades dos usuários e por definir a melhor forma de atendimento, bem como o tipo de aparelho a ser fornecido para uma reabilitação adequada.

COMO SOLICITAR – Para solicitar órteses, próteses, cadeira de rodas ou outros meios auxiliares de locomoção através do SUS é muito simples:
1º Passo – Procure a Unidade de Saúde mais próxima de sua residência e faça uma consulta com um médico do PSF ou credenciado pelo SUS. Havendo indicação, ele vai prescrever, em formulário do SUS, o tipo de equipamento necessário.

2º Passo – Anexe à prescrição dada pelo médico cópia dos seguintes documentos:

a)    CPF e RG
b)    Cartão do SUS (Cartão Nacional de Saúde)
c)    Comprovante de Residência com CEP
d)    Informe pelo menos um número de telefone para contato

3º Passo – Entregue toda a documentação na Secretaria de Saúde do seu município. No caso de Salvador-Ba, tal entrega pode ser feita de segunda a sexta-feira, a partir das 7 horas, no Centro Estadual de Prevenção e Reabilitação de Deficiências (Cepred), que fica na Av. ACM – Brotas (ao lado da concessionária Baviera). Lá, o atendimento tem início pelo chamado Grupo de Orientação (GO), composto por profissionais da área social e/ou funcional que informam e orientam acerca do funcionamento da unidade. Tem como objetivo, avaliar os vários aspectos das demandas apresentadas e agendar a primeira consulta de acordo com os serviços existentes na unidade.

Notícias

Prótese mecânica de braço será controlada pelo cérebro
Cientistas da Universidade Johns Hopkins, Maryland, EUA, estão desenvolvendo uma pesquisa que pretende fazer com que braços robóticos sejam controlados diretamente pelo cérebro, como um membro normal.
Estudos anteriores usavam outra técnica: eles anexavam os tecidos musculares do paciente com as ligações que faziam a função de músculo na prótese. A pretensão agora é bem maior. Os cientistas abrirão o cérebro da pessoa e lá seria implantado uma interface neural que seria utilizada para a operar o membro artificial.
A “interface neural” pode ser chamada de micro-arrays, um dispositivo que é implantado no cérebro que tem a função de sinalizar, interpretar e transmitir os sinais cerebrais enviados para o braço mecânico. Se tudo ocorrer como o esperado, a pessoa que tiver com a prótese contará com 22 graus de movimento do antebraço, além da movimentação independente de cada dedo. O membro mecânico pesa cerca de 9 quilos, o peso de um braço humano normal.
O projeto já recebeu cerca de US$ 34,5 milhões para o financiamento das próximas etapas do processo. A previsão da equipe é que daqui a 2 anos os primeiros protótipos sejam finalmente testados em humanos. Serão cinco pacientes no total.
“O objetivo é permitir ao usuário de forma mais eficaz o controle dos movimentos para execução de simples tarefas diárias, como pegar e segurar uma xícara de café”, disse Michael McLoughlin, gerente de projeto do programa."

Curiosidades




Próteses mecânicas e biônicas:



Nos esportes paraolímpicos, sabemos que os atletas possuem equipamentos como cadeiras de rodas ou próteses mecânicas ou biônicas que ajudam em seus movimentos e locomoção. Mas como esses equipamentos funcionam? Aqui daremos uma breve explicação sobre o assunto. 
Primeiramente, a definição de prótese: “é um componente artificial que tem por finalidade suprir necessidades e funções de indivíduos que sofreram amputações, traumáticas ou não”. – Wikipédia adaptado.

 

Existem então dois tipos de próteses: a biônica e a mecânica. Esta substitui um membro do corpo, porém com funções mais limitadas, possibilitando apenas movimentos mais restritos, enquanto  aquela, movida por impulsos nervosos, permite a movimentação normal ou quase perfeita do membro amputado. Existem ainda outros dois tipos, um destinados a pratica de esportes e o outro apenas a atividades normais, dando suporte e substituindo o membro perdido.
Atualmente, devido à tecnologia, vários projetos mais modernos e práticos são feitos em relação a próteses, visando tanto o melhoramento da qualidade de vida, como para outros, a possibilidade da prática de esportes.
Um dos vários exemplos de atletas que se superam praticando esportes através de próteses, é o do jovem Pauê, que teve as duas pernas amputadas, e que hoje investe pesado no Triathlon.

O que é uma prótese ?

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Fonte: www.wikipedia.com
Prótese é o componente artificial que tem por finalidade suprir necessidades e funções de indivíduos seqüelados por amputações, traumáticas ou não.
Quando uma pessoa perde algum membro do corpo, no lugar é posto uma prótese mecânica. Essa prótese responde a qualquer impulso nervoso, virando um substituto ideal, com a vantagem de ser mais resistente.