sexta-feira, 3 de maio de 2013

Convênio vai capacitar profissionais na fabricação de próteses e órteses


Para reduzir a carência de profissionais que produzem órteses e próteses, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, o Ministério da Saúde fez uma parceria com a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) que prevê a liberação de R$ 348 mil para a capacitação de mais de 200 pessoas para atuar nesse trabalho. O convênio foi assinado no último dia 21 pelo ministro Alexandre Padilha (foto), no Hospital Abreu Sodré, em São Paulo.
“Queremos capacitar mais de 200 profissionais em órteses e próteses aqui na oficina da AACD em São Paulo e, com isso, ter lá no interior e nas capitais do Nordeste profissionais capacitados para fazer órteses e próteses”, disse o ministro, após visitar a sede da associação em São Paulo.
Segundo Regina Helena Scripilliti Velloso, presidenta voluntária do Conselho de Administração da AACD, a assinatura do convênio deve ajudar a suprir a falta de mão de obra de ortesistas e protesistas do país. “Por meio desse convênio, a AACD vai disponibilizar sua estrutura e seu conhecimento e vai capacitar entre 200 e 300 pessoas para as oficinas ortopédicas do Nordeste”, explicou.
Além da parceria, outros dois convênios foram assinados na tarde de hoje (21) entre o Ministério da Saúde e a AACD. Um se refere a recursos para ajudar a AACD a ter novos equipamentos para cuidar de crianças, sobretudo na parte de reabilitação, com investimento de R$ 500 mil. Outra parceria apoia a associação no desenvolvimento de um novo aparelho para reabilitação física.
“A AACD desenvolveu, ao longo do último ano, um equipamento utilizado para reabilitação de pacientes que tiveram isquemia, derrame cerebral e de crianças com paralisia cerebral. O Ministério da Saúde tem todo o interesse em ter dados mais detalhados da recuperação das pessoas utilizando esse equipamento para incorporarmos seu uso a outras unidades do Sistema Único de Saúde”, disse o ministro.
As iniciativas fazem parte do Programa Viver sem Limite, criado em novembro do ano passado e que prevê a ampliação do acesso e a qualificação do atendimento às pessoas com deficiência permanente ou temporária no Sistema Único de Saúde (SUS), entre outras ações.

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